Ter câncer não é falta de sorte, como afirmou revista

 

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) discordou completamente das conclusões de um relatório científico sobre as causas do câncer publicadas na revista especializada Science, que afirmava haver uma relação direta entre o desenvolvimento do câncer e a falta de sorte do paciente.

Os especialistas da OMS rebateram essas conclusões dizendo que o documento apresenta sérias contradições, como também um número de limitações metodológicas e análises tendenciosas. O diretor do Iarc, Christopher Wild, afirmou que “concluir que a falta de sorte é a principal causa de câncer seria enganar ou desviar os esforços para identificar as causas da doença e evitá-la de forma eficaz”. Nos últimos 50 anos, pesquisas epidemiológicas internacionais mostraram que a maioria dos casos de câncer frequentes em uma determinada população acaba sendo rara em outra.

Os especialistas disseram que, apesar de ser do conhecimento público que o número de divisões de células aumenta o risco de câncer, a maioria das principais causas da doença no mundo está relacionada à exposição ao meio ambiente e ao estilo de vida levado pela pessoa. Dessa forma, a OMS deixa claro que, em princípio, esses tipos de câncer podem ser evitados. De acordo com a agência da ONU, levando-se em consideração o conhecimento cientí- fico atual, é possível prevenir quase metade dos casos da doença no mundo.

 

 

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