Profissionais de saúde da família, assim como dentistas, são fundamentais para o diagnóstico das lesões iniciais, fase em que os índices de cura se aproximam de 100%.
Além de parar de fumar e beber, a estratégia preventiva mais importante no caso dos tumores de cabeça e pescoço é tratar precocemente lesões pré-malignas, como leucoplasias, eritroplasias, displasias e carcinomas in situ.
Outra forma eficaz de prevenção é adotar hábitos saudáveis, como não fumar e nem consumir bebidas alcoólicas em excesso, já que mais de 60% desses tipos de câncer estão associados ao etilismo.
Câncer de cabeça e pescoço | Diagnóstico
O principal exame para detecção é a observação direta da lesão através da abertura da boca, usando abaixador de língua (palito de madeira e lanterna), no caso de uma lesão da cavidade oral, local mais frequente dos tumores de mucosa.
Em tumores mais profundos, como os de laringe, hipofaringe e nasofaringe, é necessário o emprego do nasofibrolaringoscópio, aparelho que dispõe de uma fibra óptica dotada de uma luz intensa na extremidade, para permitir a visualização da cavidade nasal (nasofibroscopia), faringe e laringe (laringoscopia).
Encontrada a lesão suspeita, a biópsia é obrigatória e deve ser realizada sem perda de tempo, geralmente sob anestesia local. O material retirado será encaminhado para exame microscópico (anatomopatológico). [relacionados]
Às vezes, são necessários exames auxiliares para chegar ao diagnóstico, como: Ultrassonografia; Radiografia panorâmica de mandíbula; Tomografia computadorizada; Ressonância nuclear magnética e PET-TC.
Esses exames são mais utilizados em caso de tumores maiores, que eventualmente tenham atingido linfonodos do pescoço ou invadido estruturas vizinhas, como os ossos e as cartilagens da região.
Estadiamento
Uma descrição resumida do estadiamento dos diversos tipos de câncer de cabeça e pescoço está apresentada abaixo: